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Aldeia de Santa Eugénia
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Freguesia de Santa Eugénia

jnreis-meucoração.gif-Amo as Mulheres

Bate por Santa Eugénia e 

Por Ti

 

santaeugénia_small.jpg-Viva St.ªEugénia 

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Desejo a todos aqueles que atrás de melhor condição de vida - quer para eles, quer para os seus, partiram
para outras paragens; que Deus lhe proporcione tudo o que desejarem e, que Santa Eugénia e Santa Barbara

os tenham sempre presentes nos seus bondosos corações.

Um abraço amigo deste vosso conterrâneo e os mais sinceros votos, de que  2004, vos dê,  para vós e para os 

vossos, tudo o que de melhor existe.

Sempre ao vosso dispor

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José Nogueira dos Reis

 

 

Freguesia de Santa Eugénia

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Concelho de Alijó

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Alijó é o primeiro concelho do distrito de Vila Real. Constituído por dezanove freguesias, ocupa uma área total que atinge os 33 mil hectares. Situa-se na parte sudeste do distrito.
Nem sempre Alijó teve os seus actuais limites. Através do primeiro foral, concedido por D. Sancho II em 1226, o concelho abrangia uma área que incluía somente as seguintes povoações: Alijó, Granja, Presandães, Chã, Valdemir, Santa Eugénia, Casas da Serra, Carlão, Franzilhal, Safres, Castedo e Cotas.

Mas antes deste período, já ia longa a história de Alijó. Diversas antas e dólmens em algumas freguesias do concelho provam que o povoamento do seu território remonta, pelo menos, ao período megalítico. Os povos castrejos, que por aqui se fixaram por volta do X milénio a. C., deixaram os seus redutos fortificados como legado da sua existência. Locais romanizados posteriormente por um povo que deixou abundantes testemunhos da sua presença, desde fontes a calçadas e pontes.
Valdemir e Santa Eugénia passariam posteriormente para o concelho de Murça, pois nas Inquisições de D.Afonso III, em 1258 , se averiguou « quod homines de Mussa filiaverunt tantam heriditatem de Ligoo quod fecerunt ibi unam villam que vocatur Sancta Ogenia...».
D.Afonso III, ao confirmar, em 1269, com novo foral, o anterior passado no reinado de seu irmão, ainda inclui a aldeia de Santa Eugénia, mas condicionalmente - «Do et concedo insuper vobis cum ipsa villa de Alligoo aldeyam de Prazennaes et aldeyam de Sancta Ogenia (...) si eas vincere per directum poteritis» . A verdade é que, no recenseamento de 1530, ordenado por D.João III, já Santa Eugénia aparece no concelho de Murça com oito (8) famílias. E só regressaria à posse de Alijó com a reforma administrativa de 1853 que lhe deu a área actual.

Freguesia de Santa Eugénia

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Concelho de Alijó

 

Fotos do Conselho de Alijó

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Freguesia de Santa Eugénia

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desc_title.gif-Santa Eugénia é...

Falar de Santa Eugénia, é deixarmo-nos envolver por um certo transe, deslizando a tinta ao sabor daquilo que nos ocorre no pensamento, é sentirmo-nos num espaço tão ínfimo, mas tão grande, tão nobre, que todas as palavras que se possam utilizar, é apenas um pouco daquilo que sentimos desta maravilhosa terra.

Freguesia com profundas raízes históricas, materializadas no belíssimo património cultural e na memória colectiva das suas gentes.

São múltiplas as potencialidade turísticas: a beleza natural das suas serras, as aprazíveis paisagens, o rio «Tinhela», a gastronomia e o património arqueológico, construído, etnográfico e artístico, constituem a identidade natural e cultural desta belíssima aldeia.

Orgulhamo-nos pois de expor e tornar acessível a todos, através desta nova forma de comunicar, os traços gerais que caracterizam esta terra «Transmontana». Quem nos visita pela primeira vez, dificilmente escapa ao desejo de visitar novamente este lugar deslumbrante.

Autor  

José Nogueira dos Reis

 

 

A Origem da Povoação

                                        de

          Santa Eugénia

Túmulo das Fragas dos Mouros ?

A ocupação humana do território onde hoje é o lugar de Santa Eugénia,  remonta aos tempos da mais longínqua pré-história, conforme o mostram inúmeros achados arqueológicos  nas redondezas, que nos dão o testemunho de indústrias líticas (paleolíticas e neolíticas) implantadas na região.

Um dos centros arqueológicos da Freguesia, onde existem :  uma fonte Romana,«Fonte de Mergulho», a «Laje do Concelho», a «Igreja matriz», um «Cruzeiro», um «Chafariz» e«Casas Brasonadas», é o centro da aldeia.

Várias são as moedas romanas achadas em diversos locais das redondezas pertencentes actualmente ao concelho Alijó, encontraram-se algumas com legendas tais como "NERVS CLAVDIVS AVGVSTVS" ou ainda "VESPASIANVS AVGVSTVS", ambas referências a nomes de imperadores romanos do séc. I.

Outro centro arqueológico são as Grutas Rupestres, na freguesia de Carlão, limítrofe de Santa Eugénia..

A «Anta da Fonte Coberta», no lugar da Chã, a cerca de sete Km(7Km) daqui.

A Fundação

 

A fundação da povoação de Santa Eugénia,  é atribuída aos Suevos, a fazer Fé na origem do seu culto,  é muito provável que tenha existido qualquer fortificação romana, a julgar pela abundância de vestígios nas imediações.Consta que existem documentos a atestar que Santa Eugénia, foi uma «Paróquia Sueva.

Em relação ao topónimo "Santa Eugénia", existem lendas e mitos, mas, sabe-se cientificamente que é de origem Grega - EugeneioV, eugeneia (eugéneios, eugéneia) es un adjetivo griego del que derivan los nombres de Eugenio y Eugenia, y significa bien nacido, bien nacida, de buen linaje, de buena índole, noble.

 

Localização:

  

Santa Eugénia, situa-se a cerca de 15km. de uma das saídas da I.P.4-Pópulo.

Tem a área Aproximada de: 779 ha

As Freguesias limítrofes são: A Norte - Pegarinhos; A Sul - Carlão; A Este - Candedo(esta do concelho de Murça); A Oeste - Casas da Serra (lugar da freguesia de Carlão)

Orago: Santa Eugénia

 

 

 

 

Freguesia de Santa Eugénia

Concelho de Alijó

 

TOPÓNIMO E ORAGO

 

Topónimo: Eugénia, de origem grega, significa Bem Vinda, Bem Aparecida, de Boa Linhagem

Os Primeiros Povos remontam ao período Megalítico; Comprova-o o facto de nas redondezas existirem ainda Pinturas Rupestres, Dolmens e Antas; aqui segundo se conta uma pintura Rupestre foi destruída aquando da busca de Volfrâmio (contou-mo variadíssimas vezes, Francisco Henrique, Francisco Henrique Novo, José Augusto Nogueira e Artur Coelho dos Reis. Prova-o também o seu culto de origem sueva.Da época Romana existe, em pleno estado de conservação, uma «Fonte de Mergulho», aqui denominada «Fonte de Baixo».

 

Marca dos Tempos

Marca de tempos remotos, estão, bem patentes, na «Laje do Concelho»

  Laje do Concelho  

Concelho -  substantivo masculino.

Significa : Circunscrição administrativa;

Subdivisão de Distrito;

  Município.

Latim conciliu.

Significa Assembleia.

É precisamente da acepção Latina, que esta «Laje do Concelho», herdou o nome. Era o local onde os «vizinhos»(antigo nome dado aos habitantes bons), se reuniam em assembleia, quer para eleger os seus dignos representantes junto de entidades hierarquicamente superiores(exemplo: Nos órgãos concelhios), quer para resolver problemas respeitantes a si próprios e/ou à localidade. Servia também de «Tribunal Moral», isto é:

Ali eram publicamente denunciados os maus actos e seus praticantes. O malfeitor, ou se emendava, ou era simplesmente arredado do mais simples convívio com os vizinhos.

Por sorte do destino, tinha esta «Laje do Concelho» uma outra função. Era precisamente o local de marcação limite, da altitude máxima permitida pelo Marquês de Pombal, para autorização de «benefício».

Esta mesma «Laje do Concelho», situa-se precisamente (no inicio?, no fim?)num dos extremos da rua Marquês de Pombal. Coincidência ou propósito desta estranha relação, entre a «Laje do Concelho»(um pouco abaixo dos 500 metros de altitude) e a rua «Marquês» de Pombal (autor da marcação da mais antiga região demarcada), com toda a modéstia, não o sei. Acho apenas uma coincidência demasiado coincidente.

Vou, para um melhor entendimento deste sítio, fazer uma retrospectiva histórica, de uma forma suscinta;

Pelouro D.João I, por carta Régia de 13 de Junho de 1391, descreve as grandes tropelias que as eleições para os concelhos provocavam Grandes Sayoarias e rogos, através das quais só se criavam grandes ódios entre os «vizinhos».

Na dita carta Régia determinava-se o 1º recenseamento eleitoral que Portugal teve. Nele se mandava que os oficiais do governo fizessem «róis».(...) o nome era escrito num papel separado e metido numa bola de cera, chamada pelouro daí o nome dos actuais pelouros das vareações eram estes, por sua vez, metidos numas caixas a que hoje damos o nome de urnas e então se chamavam «capelos».

Mas as queixas de fraudes eleitorais continuaram, pois, tem-se conhecimento de que esse problema foi posto também nas cortes de Évora de 1451.Outras dificuldades atravessou o processo de eleição dos «edis», e não menor foi a de em certos concelhos haver tantos indivíduos com privilégios religiosos ou dados pelo rei, que por eles se esquivavam os cargos para que eram eleitos. Estou absolutamente convencido, de que estas fraudes e problemas, sempre se mantiveram, mas, também, a necessidade dos «vizinhos» de beneficiar de um executivo local, que compreende os problemas da terra e dos homens do respectivo concelho.

Então, os caciques, ontem como hoje, procuram eternizar-se no poder. Uma das formas mais antigas de o fazer, era e é, amedrontar os mais necessitados. Para tal, é absolutamente necessário, exercer algum modo de pressão e/ou controle. A fórmula aqui encontrada (e não só aqui), era dar-lhe uma aparência «séria», fazendo eleições para escolha «livre ?», pelo menos na aparência, mas de dedo no ar!!!. Porque assim, as pessoas de condição social inferior, com medo de represálias futuras, elegiam     quem os mais privilegiados queriam. Essas eleições, eram realizadas na LAJE DO CONCELHO .

Uma vez que ao descrever o historial da «Laje do concelho», referi a rua Marquês de Pombal, incluo também o seguinte texto acerca do vinho do Porto e a demarcação da região que o produz:

Iniciaram-se no ano de 1756 as demarcações de feitorias, tendo sido colocados 201 marcos pombalinos e mais tarde, em 1761, outros 134 foram gravados, totalizando o número de 335.

Julgo ter sido nesta casa que os "Monges" Galegos deram origem ao «Moscatel».

A demarcação da Região está intimamente ligada à bacia hidrográfica do rio Douro, que na direcção Nascente-Poente forma a sua espinha dorsal. A definição dos limites é também influenciada por um conjunto de afluentes que, a Norte e a Sul do rio Douro, recortam toda a região com os seus vales.

Ao longo dos anos a demarcação sofreu diversas alterações e actualmente é definida pelo Decreto-Lei n.º 254/98, de 11 de Agosto.

Quero lembrar, que na igreja matriz de Santa Eugénia, destaca-se a Talha dourada do Altar-Mor - em Barroco do sec.XVII - , a Sagrada Custódia - do mesmo estilo - , mas em prata.

A maior parte das das imagens simbolizando «Santos», são antiquíssimas, existindo também uma Tábua Votiva do sec.XIX.

É também digno de realce, o trabalhado do «Cruzeiro», situado no largo ao qual emprestou o nome.

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