José Nogueira dos Reis Rua da Barreira, Nº12 5070/411 Santa Eugénia Alijó Telemóvel - 938415615
Email: JNogueiraReis@sapo.pt Figura ilustre de Santa Eugénia, contribuiu para o avanço desta gente, em quase todas as áreas.
Sempre disposto a ajudar os seus conterrâneos, teve o azar de nascer adiantado no tempo. Cultivou quase todos os meandros
da cultura, desde a Filosofia à História, passando pela psicologia, até à Internet.
A titulo experimental, inicio hoje, a publicação deste pequeno boletim informativo.
Pretendo com isto, manter minimamente informados, todos os oriundos desta nossa maravilhosa
freguesia.
Os temas predominantemente aqui tratados serão:
1-O que se passa de relevante na nossa aldeia no espaço de tempo de quinze em quinze
dias; desde nascimentos a casamentos, passando por óbitos, até à politica.
2-Conto também inserir algumas noticias do nosso concelho e até distritais .
3-Incluírei também artigos e trabalhos pessoais, bem como, temas de cultura geral,
tais como:
História, filosofia, sociologia e politica.
4-Estou também disponível, e, muito gostaria que os nossos conterrâneos participassem
interactivamente nesta nossa modesta publicação, enviando-me os seus trabalhos:
Falar de Santa Eugénia, é deixarmo-nos envolver por um certo transe, deslizando a tinta ao sabor daquilo que
nos ocorre no pensamento, é sentirmo-nos num espaço tão ínfimo, mas tão grande, tão nobre, que todas as palavras que se possam
utilizar, é apenas um pouco daquilo que sentimos desta maravilhosa terra.
Freguesia com profundas raízes históricas, materializadas no belíssimo património cultural e na memória colectiva
das suas gentes.
São múltiplas as potencialidade turísticas: a beleza natural das suas serras, as aprazíveis paisagens, o rio
«Tinhela», a gastronomia e o património arqueológico, construído, etnográfico e artístico, constituem a identidade natural
e cultural desta belíssima aldeia.
Orgulhamo-nos pois de expor e tornar acessível a todos, através desta nova forma de comunicar, os traços gerais
que caracterizam esta terra «Transmontana». Quem nos visita pela primeira vez, dificilmente escapa ao desejo de visitar novamente
este lugar deslumbrante.
Agradeço a Deus, a meus
pais, a toda a população de Santa Eugénia, a mim próprio e a meus filhos, tudo o que sou, fui e serei. Não posso deixar de
referir um verso que escutei numa noite de «Fado à Desgarrada»:
O meu Avô foi a semente
e a minha Avó foi a terra.
1- Historial : Santa Eugénia,
situa-se a cerca de 15km. De uma das saídas da I.P.4-Pópulo.
Tem a Área Aproximada de:
779 ha
As Freguesias Limítrofes
São: A Norte Pegarinhos; A Sul Carlão; A Este Candedo(esta do concelho de Murça); A Oeste Casas da Serra (lugar da freguesia
de Carlão)
Orago :
Santa Eugénia
Topónimo :
EugeneioV, eugeneia (eugéneios, eugéneia)
Eugénia, de origem grega, significa Bem Vinda, Bem Aparecida, de Boa Linhagem
Os Primeiros Povos remontam ao período Megalítico; Comprova-o o facto de nas redondezas
existirem ainda Pinturas Rupestres, Dolmens e Antas, aqui segundo se conta uma pintura Rupestre foi destruída aquando da busca
de Volfrâmio (contou-mo variadissímas vezes, Francisco Henrique, Francisco Henrique Novo, José Augusto Nogueira e Artur
Coelho dos Reis. Prova-o também o seu culto de origem sueva.Da época Romana existe, em pleno estado de conservação, uma «Fonte
de Mergulho».
É precisamente da acepção
Latina, que esta «Laje do Concelho», herdou o nome. Era o local onde os «vizinhos»(antigo nome dado aos habitantes), se reuniam
em assembleia, quer para eleger os seus dignos representantes junto de entidades hierarquicamente superiores(exemplo: Nos
órgãos concelhios), quer para resolver problemas respeitantes a si próprios e/ou à localidade. Servia também de «Tribunal
Moral», isto é:
Ali eram publicamente denunciados
os maus actos e seus praticantes. O malfeitor, ou se emendava, ou era simplesmente arredado do mais simples convívio com os
vizinhos.
Por sorte do destino, tinha
esta «Lage do Concelho» uma outra função. Era precisamente o local de marcação limite, da altitude máxima permitida pelo Marquês
de Pombal, para autorização de «benefício».
Esta mesma «Laje do Concelho»,
situa-se precisamente no inicio? Da rua Marquês de Pombal. Coincidência ou propósito desta estranha relação, entre a «Laje
do Concelho»(um pouco abaixo dos 500 metros de altitude) e a rua «Marquês» de Pombal, com toda a modéstia, não o sei. Acho
apenas uma coincidência demasiado coincidente.
Vou, para um melhor entendimento
deste sítio, fazer uma retrospectiva histórica, de uma forma suscinta;
Pelouro D.João I, por carta
Régia de 13 de Junho de 1391, descreve as grandes tropelias que as eleições para os concelhos provocavam Grandes Sayoarias
e rogos, através das quais só se criavam grandes ódios entre os «vizinhos».
Na dita carta Régia determinava-se
o 1º recenseamento eleitoral que Portugal teve. Nele se mandava que os oficiais do governo fizessem «róis».(...) o nome era
escrito num papel separado e metido numa bola de cera, chamada pelouro daí o nome dos actuais pelouros das vareações eram
estes, por sua vez, metidos numas caixas a que hoje damos o nome de urnas e então se chamavam «capelos».
Mas as queixas de fraudes
eleitorais continuaram, pois, tem-se conhecimento de que esse problema foi posto também nas cortes de Évora de 1451.Estou
absolutamente convencido, de que estas fraudes e problemas, sempre se mantiveram, mas, também, a necessidade dos «vizinhos»
de beneficiar de um executivo local, que compreende os problemas da terra e dos homens do respectivo concelho.
Então, os caciques, ontem
como hoje, procuram eternizar-se no poder. Uma das formas mais antigas de o fazer, era e é, amedrontar os mais necessitados.
Para tal, é absolutamente necessário, exercer algum modo de pressão e/ou controle. A fórmula aqui encontrada (e não só aqui),
era dar-lhe uma aparência «séria», fazendo eleições para escolha «livre ?», pelo menos na aparência, mas de dedo no ar!!!.
Porque assim, as pessoas de reputação, melhor, de privilégios inferiores (religiosos ou dados pelo rei), com medo de represálias
futuras, elegiam quem os mais privilegiados queriam. Essas eleições, eram
realizadas na LAJE DO CONCELHO .
Figuras Ilustres, pré-25/4/1974:
José Cunha Cardoso ( Delegado de Saúde de Benguela), Homem de elevada filantropia, contribuiu para prolongar a vida de muitos
habitantes desta freguesia.
Manuel José Guerra Santos
Melo, responsável por: Luz eléctrica; Água Pública;Casa do Povo;Reparação da Capela de Santa Barbara, Igreja Matriz, Cemitério,
Escolas.Para além da água ser explorada numa sua propriedade, ainda hoje, quando existe escassez de água, a sua família põe
uma torneira de água a correr para toda a povoação.
Pós 25/4/1974:
Doutor António Alves Martinho
Deputado na Assembleia da
República;
Professor Manuel Adérito
Figueira
Vice-Presidente e Vareador
do Pelouro de Obras na Câmara Municipal de Alijó;
Elias Martins Eiras
Presidente da Junta de Freguesia;
José Nogueira dos Reis
Reranco =REIS
Símbolo de Dúctilidade
Símbolo do meu gosto pelo Conhecimento
Figura de elevada filantropia,contribuiu fortemente para o desenvolvimento cultural das gentes desta freguesia desde
os jovens, aos adultos homem de um só caracter, de um só ser, fosse qual fosse a fase da vida por que estivesse a passar.
Foi fundador e co fundador de todas as associações culturais, de solidariedade, associativas, desportivas e/ou recreativas.
Refundou o teatro, deu educação a adultos, foi promotor cultural, fundador ( nesta freguesia ) do partido socialista, tendo
contudo, sempre presente o desenvolvimento, independência e afirmação destas gentes. Homem de uma simplicidade fora do comum,
aparecia e desaparecia, quase sem se dar por ele!!. Pessoa sempre pronta a compartilhar o seu conhecimento, nunca se esquivou
a dar uma boa e útil informação, a procurar ele próprio informar-se para informar. Fruto do seu avanço, quer para a época,
quer em relação aos seus conterrâneos, trilhou caminhos amargos, que só a ele prejudicaram, mas, que lhe serviram de ensinamento
para segurar a queda de outros. Julgo mesmo, que o seu maior inimigo, foi o seu avanço. Para se saber um pouco mais de este«SENHOR», vejam-se
alguns sites:
Sites
Páginas pessoais de José Nogueira dos Reis Rua da Barreira,
nº12 Santa Eugénia 5070/411 - Alijó
(...E
assim vêdes, meu Irmão, que as verdades que vos foram dadas no Grau de Neófito, e aquelas que vos foram dadas no Grau
de Adepto Menor, são, ainda que opostas, a mesma verdade.)
(Do
Ritual Do Grau De Mestre Do Átrio Na Ordem Templária De Portugal)
Eleitores inscritos : 480
( compreendidos entre os n.º 3 e 711) ;
Famílias-191
Alojamentos-223
Edificios-215
No reinado de D.Sancho II,
Santa Eugénia, fazia parte do concelho de Alijó;
Em 1258, nas Inquisições
de D.Afonso III, Aparece no concelho de Murça.
Em 1269, D.Afonso III, ao
confirmar o foral de seu irmão, dado a Alijó, ainda inclui de forma condicional, Santa Eugénia no concelho de Alijó.
A verdade é que no recenseamento
de 1530, (reinado de D.João III), Aparece no concelho de Murça. Só regressou a Alijó com a reforma administrativa de 1853.
Em 1801, segundo consulta
efectuada na Biblioteca Municipal de Vila-Real, já existiam 618 habitantes em 118 edifícios, dos quais, 265 eram do sexo feminino.
Em 1849, existiam 417 habitantes
em 140 fogos(edifícios, melhor, famílias).
É essencialmente o sector
primário, que absorve a maioria das actividades económicas; Distribuídas, estas, pela produção de vinho beneficiado (tratado
ou Porto), azeite, vinho de mesa, moscatel, e, mais recentemente, «champanhe», melhor, vinho Espumoso.
Casais agrícolas de maior
dimensão, e, consequentemente, de maior utilização de mão de obra: Casal «Santos Melo»,
casal «Malheiro», «Sociedade
Agrícola »,
«Manuel José Henrique»,
«Herdeiros de Dr.Ernesto
Morais ou Dona Maria da Hora Teixeira de Carvalho».
Desporto
-outrora,
fruto de uma intensa actividade, com enorme orgulho e palmarés, encontra-se hoje, porém, sem qualquer actividade, e, diria
mesmo votado ao abandono Apesar de no corrente ano e já de algum tempo a esta parte,
não haver prática de nenhum desporto em Santa Eugénia, já existiram no passado algumas modalidades nesta Freguesia, a saber:
Futebol de onze com o Grupo Desportivo, Cultural e Recreativo a figurar durante algum tempo na tabela da 2ª Divisão Regional
Zona Norte. Futebol de 5 com organização de vários torneios maioritariamente para os jovens e durante o verão, com várias
participações de algumas equipas em competições organizadas em Alijó, no Pavilhão Gimnodesportivo, e, por último Atletismo
onde chegaram a existir na Freguesia vários atletas que, apesar de não pertencerem ou estarem filiados em clube algum, tiveram
várias participações em algumas provas Distritais e Regionais, sem no entanto obterem grandes resultados.
Assim,
não havendo nos dias de hoje, nenhum desportona Freguesia, existem no entanto
os equipamentos que podem possibilitar a prática de alguns. Esses equipamentos são. UM(1) campo de futebol pelado mas com
os respectivos balneários; um(1) polidesportivo a céu aberto que foi cedido ao Grupo Desportivo pela Junta de Freguesia; por
fim, a sede desta mesma colectividade G.D.C.R.- que apesar de não estar equipada convenientemente para actividades desportivas,
pode por ser bastante ampla,possibilitar a prática de vários desportos, para
além de já possuir mesas de Ténis de mesa e Bilhares.
Quero
acrescentar, que o desporto, principalmente o futebol, era um factor de enorme orgulho destas gentes. É vê-los, com um exuberante
brilho nos olhos, quanto relatam feitos e resultados de outrora.
Com que
alegria nos narram, que foram Campeões sem derrotas do I.N.A .T.E.L. distrital. Julgo que o futebol, é um factor de fixação
dos nativos desta aldeia, e, não entendo como foi possível o seu enterro (não consigo apelida-lo de outro nome).
Eu, José Nogueira dos Reis, fui co - fundador do «Centro Cultural e Recreativo» e co-fundador
do actual «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo»,Director desportivo atleta, sou natural e residente,sei o sentir e o sofrer desta gente, pelo «enterro»(não posso apelidá-lo de outra coisa), do seu(deles
e meu)querido e distrainte futebol. Pouco têm, os residentes desta aldeia, que lhe permita passar com o mínimo de alegria,
os feriados e Domingos. Se não forem à «bola», só se forem emborrachar-se!!!
Não lhe
destruam o pouco que têm, e, não abalem o seu orgulho. Por favor, dêem-lhe mais, não lhe extorquem o escasso que possuem.
Contribuam para que eles se fixem no local onde nasceram, não provoquem a sua «Emigração», principalmente, se esta se escrever
com E !!!
Nunca
se esqueçam que cada emigrante é uma luz que se apaga na iluminação criadora de riqueza do seu país.
.
Recreio
-É bastante intenso, quer praticado neste próprio local, quer procurado noutras paragens; esta gente trabalhadora,
é também votada ao divertimento e ao «bom viver».
Lazer
-Sendo as férias uma preciosidade rara, só ao alcance de uns poucos,não obstante o seu merecimento, é aos «Fins-de semana», que se torna mais acentuado, procurando essencialmente piscinas
e rios, essencialmente no período de verão.
EugeneioV, eugeneia
(eugéneios, eugéneia) es un adjetivo griego del que derivan los
nombres de Eugenio y Eugenia, y significa bien nacido, bien nacida, de buen linaje, de buena índole, noble. Fue en griego
y sigue siendo en sus traducciones, uno de los mejores elogios que se suelen hacer de una persona. Con él se expresan las
cualidades innatas, las que forman parte de la naturaleza de cada uno, aquellas con las que ha nacido. El prefijo eu (eu) significa
"bien", y geneioV (géneios) geneia
(géneia) significa "engendrado, engendrada"; con
lo que el significado primitivo de este nombre es "bien engendrada". Se utilizó mucho, no sólo en el griego clásico, sino
también en la coiné como sobrenombre elogioso, designando especialmente la nobleza de espíritu, y de ahí pasó a convertirse
en nombre propio cuya fuerza y belleza seduce a cuantos conocen su significado.
Santa Eugenia mártir
de los primeros tiempos de la Iglesia. Su culto estuvo muy extendido desde los primeros siglos. La patrística cita el dístico
que desde el siglo IV figuraba en la iglesia de san Avito: Eugeniae dudum toto celebérrima mundo / fama fuit, dum dat Christi
pro nómine vita. (La fama de Eugenia fue célebre en todo el mundo porque dio la vida por el nombre de Cristo.) Con ser
tan grande su celebridad, son escasos los datos biográficos que de ella se conservan. Cuenta la tradición que era Eugenia
hija de Felipe, el prefecto de Alejandría que luego fue obispo de esta ciudad y sufrió el martirio. Cuenta asimismo que los
santos Proto y Jacinto, que también sufrieron martirio, eran esclavos suyos. Fue ella misma quien les transmitió la fe en
Cristo. También ella sufrió persecución y fue sometida a suplicio y muerte detrás de sus esclavos.
Las
Eugenias celebran su onomástica el 11 de septiembre; pueden optar también por celebrarla el 3 de enero, en que se conmemora
el martirio de santa Eugenia de África; o el 26 de marzo, conmemoración del martirio de santa Eugenia de Córdoba (Marmolejo),
víctima de la persecución sarracena el año 923. En cuanto a la forma masculina de este nombre, ha sido también sumamente apreciada:
dieciocho santos, entre ellos cuatro papas, lo llevaron. Se llamaron también Eugenio un emperador romano, siete reyes de Escocia
y varios príncipes de casas europeas. Pero nadie como la emperatriz Eugenia dio lustre a este nombre. Nació en Granada (1826)
y murió en Madrid en 1920. Vivió casi un siglo. Fue emperatriz de los franceses. Su apoyo al proyecto del canal de Suez fue
decisivo.
Es
el de Eugenia un nombre lleno de fuerza, que emana de su propio significado. Los nombres, como creían nuestros antepasados,
tienen cada uno su propia virtud, y actúan como un talismán. El de Eugenia sabemos en qué dirección actúa: empuja a quienes
lo llevan a ser coherentes con su nombre y a cultivar la nobleza de espíritu, la magnanimidad, la confianza en las propias
fuerzas y toda la virtud que emana del mismo nombre; fuerza y virtud que han ido incrementando cada una de las grandes mujeres
que lo han llevado. Por ello las Eugenias pueden legítimamente sentirse orgullosas de su nombre y llevarlo como salvaguarda
de la nobleza de espíritu que con él pregonan. ¡Felicidades! JNReis
E a Padroeira, de uma «Lenda»!!??
Diz-se , que «Santa Barbara»,
Padroeira desta freguesia, costumava ser,injusta, brutalmente, e, mesmo «brutamente»,
castigada por seu pai; de tal forma que uma certa vez, ele sedirigiu para a
filha, como determinado propósito de a partir ao meio com um «machado». Deus,
acudindo em defesa de StªBarbara, no momento preciso em que o pai de «Barbara», ia a desferir o mortal golpe, enviou um raio
de trovão.«Barbara, apercebendo-se do acontecido, pediu a Deus que lhe perdoasse. Então, o raio, apenas desfez o machado em
mil pedaços, poupando o «carrasco».A partir daí, «Barbara», passou a santa, e, foi-lhe facultado o poder sobre as trovoadas.